quinta-feira, 5 de maio de 2016

ISAIAS 59

Este capítulo descreve uma grande iniquidade que prevaleceria sobre a terra pouco antes da Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo. 
Três testemunhas prestarão seus testemunhos sobre a maldade do povo, primeiramente, Isaías; em seguida o Senhor; e por último, o próprio povo. 

As palavras de Isaías foram dirigidas ao povo na segunda pessoa do plural; as palavras do Senhor foram dirigidas a Isaías, referindo-se ao povo na terceira pessoa do plural; e o testemunho do povo contra si mesmo foi feito na primeira pessoa do plural. 

Este estado de iniquidade é típico de outras épocas de grandes iniquidades, porém na história do mundo não haverá nenhum pior do que o estado de iniquidade nos últimos dias. 

Depois do testemunho destas três testemunhas o Senhor aparece em glória para derrotar um exército que caiu sobre o povo de Sião como um dilúvio, para redimir os penitentes do povo do convênio. 
A glória do Senhor seria vista mundialmente como “um Redentor vindo a Sião e aos que em Jacó se converterem da transgressão”.   
O capítulo 59 descreve a transição de Israel do estado pecador ao arrependimento e libertação.
1) Os versículos 1 até 3 apresentam o testemunho de Isaías sobre a maldade do povo. O versículo 1 começa: “Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir”. Apesar da rejeição do povo, o poder do Senhor de salvar e ouvir Seu povo não diminuiu.
O Senhor, em Doutrina e Convênios, declara que Ele intervém a favor daqueles que creem: “Pois eu sou Deus e meu braço não está encolhido; e mostrarei milagres, sinais e maravilhas a todos os que crerem em meu nome”.   
2) O versículo 2 continua a declaração de Isaías, descrevendo os efeitos dos pecados cometidos pelo povo: “Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça”. 

Os versículos 1 e 2 formam um contraste literário, contrastando a retidão do Senhor com a maldade do povo. Deus não abandona Seus filhos; eles se afastam Dele devido suas iniquidades. Tampouco é Seu Poder Onipotente para salvar diminuído por causa da rejeição do povo.
3) "4,5,6. O versículo 3 conclui o testemunho de Isaías: “Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos de iniqüidade; os vossos lábios falam falsidade, a vossa língua pronuncia perversidade”.    
As mãos “contaminadas de sangue” referem-se aos efeitos do pecado na vida do povo, enfatizando-se aqui o mais sério, o derramamento de sangue inocente.  

A mentira também é um sério pecado e uma grande abominação, pois tem a capacidade para destruir indivíduos e nações inteiras.

Comentário:

Numa época de "transição intrínseca acelerada", como esta que estamos vivendo em todo o planeta, parece que a sociopatia começa a tomar conta da sociedade como um todo e querer invadir o reduto sagrado de cada um de nós; justificando o que a Bíblia o "livro dos livros" sugere: "se a grande transformação demorar além do prazo previsto, o que é impossível, até aqueles que já estão preparados se perderão". 
De qualquer forma, numa época historicamente contundente como esta que estamos vivendo em todo o planeta, é mais frequente encontrarmos não a doença  da corrupção por inteiro, mas sintomas ou atitudes sociopáticos os mais variados, como por exemplo: 
"A chantagem, a omissão, a corrupção, a cumplicidade mal intencionada, a perversão de qualquer natureza, a frieza afetiva conveniente, a covardia calculada, a ingratidão, a falta de simpatia, a injustiça social, a exploração do homem pelo homem, a falta de solidariedade, o escândalo, a falta de compaixão, o barulho, a alienação consentida, o silêncio envenenado, a poluição da alma, a traição sem meias-medidas, o narcisismo torpe e desregrado, a hipocrisia, o cinismo, a futilidade, a riqueza pecaminosa, a posse do que morre, o dogmatismo, os sistemas e esquemas profanos em suas diferentes formas, todas as formas do antropocentrismo deletério, o desprezo abominável ao próximo, a Deus e a Jesus de Nazaré", etc, etc; colocando-se o ídolo de barro, o bezerro de ouro, o sistema mercantilista mundial, a vaidade, o sexo, o dinheiro, o instinto de posse e o Ego calamitoso no lugar da essência sagrada da vida. Dá no que dá, e tudo acaba sobrando para todos.
Quando nos confrontamos, em termos de vida e de viver, com um aparente beco sem saída, sobretudo num momento em que nossa ternura em chamas deixa-se magicamente envolver pela realeza insuperável da compaixão de Cristo Jesus, dá a impressão que ficamos irremediavelmente desamparados e que até mesmo a lei da vida, com sua inquestionável soberania, se torna vítima, ela própria, da sociopatia que ela mortalmente combate.

Nem traição de supostos amigos ou aparentes inimigos, que no fundo foram eleitos por nós, com sentimento profundo de melhorias, continuam sendo nossos pedagogicamente necessitados irmãos em Cristo. É verdade que a soberania da lei de Deus tem seu tempo e jeito de se expressar, e nunca falha. Às vezes, é de um momento para outro; sem dúvida.

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