Perguntas e Respostas

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06/03/2015

Pergunta: "Quais foram o significado e o propósito das tentações de Jesus?"

Resposta: Após Seu batismo, Jesus foi "levado pelo Espírito ao deserto, onde, durante quarenta dias, foi tentado pelo diabo" (Lucas 4:1-2). As três tentações de Jesus no deserto foram um esforço de seduzir e transferir a Sua fidelidade de Deus a Satanás. Vemos uma tentação semelhante em Mateus 16:21-23 onde Satanás, através de Pedro, tenta Jesus a renunciar a cruz à qual estava destinado. Lucas 4:13 nos diz que após as tentações no deserto, Satanás "o deixou até ocasião oportuna", o que aparenta indicar que Jesus foi tentado outras vezes por Satanás, embora novos incidentes não sejam registrados. O ponto importante é que, apesar de várias tentações, Ele nunca pecou.



Que Deus tinha um propósito ao permitir que Jesus fosse tentado no deserto é evidente pela declaração "foi levado pelo Espírito ao deserto". Uma finalidade é assegurar-nos de que temos um sumo sacerdote capaz de Se relacionar conosco em todas as nossas debilidades e fraquezas (Hebreus 4:15) porque Ele mesmo foi tentado em todos os pontos nos quais também somos. A natureza humana do Nosso Senhor permite que Ele compreenda as nossas próprias fraquezas por ter sido submetido à fraqueza também. "Porque, tendo em vista o que ele mesmo sofreu quando tentado, ele é capaz de socorrer aqueles que também estão sendo tentados" (Hebreus 2:18). A palavra grega traduzida "tentado" aqui significa "pôr à prova". Então, quando somos colocados à prova e testados pelas circunstâncias da vida, podemos ter certeza de que Jesus entende e se solidariza como alguém que sofreu as mesmas provações.

As tentações de Jesus seguem três padrões que são comuns a todos os homens. A primeira tentação diz respeito à concupiscência da carne (Mateus 4:3-4), a qual inclui todos os tipos de desejos físicos. O Nosso Senhor teve fome, e o diabo o tentou a transformar pedras em pão, mas Ele respondeu citando Deuteronômio 8:3. A segunda tentação foi acerca da soberba da vida (Mateus 4:5-7), e aqui o diabo tentou usar uma passagem da Escritura contra Ele (Salmo 91:11-12), mas novamente o Senhor respondeu com a Escritura em sentido contrário (Deuteronômio 6:16), afirmando que seria errado abusar de Seus próprios poderes.

A terceira tentação foi acerca da concupiscência dos olhos (Mateus 4:8-10), e se algum atalho ao Messias fosse possível, evitar a paixão e crucifixão para as quais Ele originalmente veio seria a forma. O diabo já tinha o controle sobre os reinos do mundo (Efésios 2:2), mas estava pronto a dar tudo a Cristo em troca de Sua lealdade. O mero pensamento quase causa a natureza divina do Senhor a tremer, e Ele responde agressivamente: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, o seu Deus e só a ele preste culto’" (Mateus 4:10, Deuteronômio 6:13).

Caímos em muitas tentações porque a nossa carne é naturalmente fraca, mas temos um Deus que não nos deixará ser tentados além do que possamos suportar; Ele proverá uma saída (1 Coríntios 10:13). Podemos, portanto, ser vitoriosos e agradecer ao Senhor pelo livramento da tentação. A experiência de Jesus no deserto nos ajuda a enxergar essas tentações comuns que nos impedem de servir a Deus de forma eficaz.

Além disso, Jesus nos deixa o exemplo de como devemos responder às tentações em nossas próprias vidas -- com as Escrituras. As forças do mal vêm sobre nós com uma miríade de tentações, mas todas têm as mesmas três coisas em sua essência: a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e a soberba da vida (1 João 2:16). Só podemos reconhecer e combater essas tentações ao saturar os nossos corações e mentes com a verdade. A armadura de um soldado cristão na batalha espiritual inclui apenas uma arma ofensiva, a espada do Espírito, ou seja, a Palavra de Deus (Efésios 6:17). Conhecer a Bíblia intimamente vai colocar a espada em nossas mãos e nos capacitar a ter vitória sobre as tentações.


Tens Perguntas? Questões Bíblicas Respondidas.

Josias escolheu fazer o que era certo — BIBLIOTECA ON-LINE da Torre de Vigia

PERGUNTA:

 Jericó, sua existência arqueológica. Hb 11.30: pela fé caíram os muros de Jericó.

Mensagem por Valdeci Fidelis em Ter 16 Set 2014, 03:52
Sobre as muralhas de Jericó: Bíblico Hebreu 11:30; pela fé caíram os muros de Jericó sendo rodeados durante sete dias. Irmãos gostaria de uma explanação transparente sobre Jericó, sua existência arqueológica e como é chamado biblicamente hoje aquele local na geografia atual?

RESPOSTAS:

Participação do Prof. Azenilto G. Brito, sobre o tema, publicada em:
https://br.groups.yahoo.com/neo/groups/forumevangelho/conversations/messages/27782



Eu estive em Jericó em maio passado. A cidade está lá até hoje. Existe a chamada "cidade velha", e a cidade nova, que pertence à chamada Autoridade Palestina. Lá vimos trechos do muro, pelo menos seus fundamentos, sob o solo, pois se ficaram restos do antigo muro, o costume da época era aproveitarem tais restos para novas construções. Afinal, quem desprezará pedras já devidamente cortadas e acertadas-- e de graça--para utilizá-las em suas próprias construções?

Lá fica, por sinal, as ruínas de uma antiga sinagoga, e bem pertinho a casa de Pedro, aonde Cristo Se dirigiu certa ocasião para curar-lhe a sogra, enferma. Fica no sub-solo de uma construção moderna, que é um templo católico. Também a colina de onde Cristo pregou o Sermão da Montanha fica nas proximidades.

Interessante que perto de Jericó também fica o chamado Monte da Tentação. Trata-se de uma elevação bem acentuada a que se pode acessar por um bondinho suspenso por cabos. O problema é que não há prova nenhuma de que aquele foi realmente o monte onde Cristo foi tentado. É um desses sítios "sagrados" em Israel sobre que apenas prevalece a "santa tradição", mas não há a mínima evidência de terem lá se passado o que se alega a respeito. Mesmo a colina do Calvário tem um aspecto interessante--não é dito em parte alguma nas Escrituras que Cristo morreu sobre uma colina, pois apenas menciona que foi levado para um local chamado Gólgota. 

No alto desse Gólgota (ou lugar da caveira) que existe é um cemitério muçulmano atualmente, com altos muros, e nesses muros provocativamente há duas grandes inscrições, em árabe, dizendo algo como "Só Alá é Deus, só Ele merece adoração", etc. É uma advertência deles para os seus adeptos não se influenciarem pela verdadeira "veneração" dos cristãos à figura do Cristo, ali morto, e sepultado bem pertinho numa sepultura visitada por milhares (ou seriam milhões?) todos os anos, mas que não se pode provar ter sido realmente ali que Ele foi sepultado. O interessante é que há uma porta de madeira no local onde se ingressa de dois ou três por vez, onde está escrito em inglês: "Ele não está aqui, pois ressuscitou".

Mas, falando ainda sobre a crucificação, a não ser que a cruz de Cristo haja sido plantada bem na beiradinha do pequeno morro, que realmente lembra uma caveira, é um equívoco atribuir Sua morte como sobre o monte do Calvário. Os romanos não crucificavam seus condenados sobre montes. Pode ter-se dado na planície mesmo, onde hoje se acha a estação rodoviária de Jerusalém.

Mas isso não importa. O importante é saber que Ele morreu, foi sepultado, e ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos para dar prosseguimento à obra da redenção, intercedendo nos céus pelos pecadores.

Abraços

Prof. Azenilto G. Brito   

Participação do Hilton Fraboni, sobre o tema, publicada em:


Para fazer dinheiro com o turismo, os religiosos remarcaram pontos como se originais fossem.

Jericó fica a 24 km de Jerusalém 
a arqueologia tem muita dificuldade em comprovar locais x personagens porque a cidade foi reconstruida várias vezes, adicionando camadas de escombros, areias, terra, escombros... 

Hilton Fraboni

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Pessoas na Bíblia - Encontro do chá  das Mulheres 31/05/2014

A Bíblia inclui muitas mulheres, como Ruth, Esther e Maria, que demonstram coragem e seguem a vontade de Deus, apesar da tentação ou de situações perigosas. Um grupo feminino pode estudar as mulheres da Bíblia e discutir seus impasses. Por exemplo, a  pregadora do encontro falou sobre uma mulher escolhida, como Ruth ou Esther, e contou a situação pela qual a personagem passou. Ela  explica as escolhas que ela fez. Abriu-se como uma discussão com as colegas de grupo e sobre o que cada uma faria se passasse pela mesma situação. Por exemplo, mandaram Ruth casar com um homem que ela não amava, e ela seguiu a vontade da matriarca de sua família e casou-se como foi mandado. Pergunte às mulheres de sua comunidade evangélica se elas fariam o mesmo e o por quê. Oração Inicial: Na hora indicada para começar, convidou aqueles que já chegaram a se colocarem em oração por quem ainda não veio. Faça uma roda e batalhe com as crianças em oração para a liberação no reino espiritual de todos os impedimentos aos colegas freqüentarem assiduamente as células (cite nomes dos membros ausentes). A cada um que chegar após este período, dê um brado de vitória em reconhecimento pela intercessão das crianças.
Encerre este período agradecendo a presença de cada um, apresentando a cadeira vazia e reafirmando as 3 pessoas por quem sua célula está orando.
Louvor e Oferta: Vamos então louvar com alegria, pois estaremos através dos cânticos agradecendo a Deus pela nossa vida. Depois oferte e semeie o seu melhor para Deus.
Quebra-Gelo: Todos nós conhecemos o sal e sabemos que ele serve para dar gosto as comidas não é? Alguém aqui já experimentou comer batata frita ou qualquer outra comida sem sal? O que você achou do gosto? (deixe que as crianças respondam). A nossa vida também fica sem gosto quando perdemos o sal, o sal da alegria, o sal do amor uns para com os outros. E só Jesus pode nos devolver esse sal. Convide a Jesus para morar na sua vida e você será o sal que fará a diferença no mundo.
(sugestão alternativa: oferecer batata frita sem sal e perguntar o que está faltando, depois colocar sal e falar sobre a diferença que o sal faz no sabor é a mesma que nós devemos fazer como filhos de Deus)
Texto Bíblico: "Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? ... Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte;” Mateus 5:13-15

Introdução: Estudamos a história de algumas pessoas que foram sal e luz no lugar onde estavam e exaltaram o nome de Deus, sendo fiéis aos princípios da Sua Palavra.
Daniel, Sadraque, Mesaque, Abede-Nego e Ester foram pessoas que cumpriram, com alegria, o propósito de Deus para suas vidas, sendo fiéis e obedientes a Ele. Mas todos eles eram adultos. E as crianças? Você acha que Deus pode usar as crianças, também, para ser sal e luz neste mundo, para trazer liberdade aos que estão presos?

Contando a Estória: Em II Reis 22 e 23 encontramos uma criança usada por Deus para transformar a história do Seu povo: Josias. Ele tinha apenas 8 anos de idade quando começou a reinar e reinou 31 anos. O versículo 2 diz que ele fez o que era reto perante o Senhor, isto é, foi fiel em tudo a Deus e, mesmo sendo uma criança, fez grande diferença entre os adultos que viviam com ele.

A Bíblia diz que Josias restaurou o templo e renovou a aliança com o Senhor; mandou reunir todo o povo, do menor ao maior para ler todas as palavras do livro da Lei. Além disso, restaurou o culto a Deus, derrubou todos os altares pagãos e celebrou a Páscoa.

A história de Josias ficou registrada e no capítulo 23, versículo 24 de II Reis diz que “antes dele, não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a lei de Moisés; e depois dele, nunca se levantou outro igual”.

Comentários: Assim como o rei Josias, você foi chamado nesta terra para fazer diferença, para ser luz para aqueles que andam perdidos na escuridão do pecado e para ser o sal que dá sabor à vida, mostrando que só em Jesus nós encontramos paz e alegria.
Para cumprir esse propósito de Deus na sua vida, é preciso fidelidade aos Seus princípios, um coração obediente e humilde, uma vida dedicada a Ele em tudo: nas brincadeiras, na linguagem, na escola, com os amigos...
O fato de você ser criança não lhe impede de ser um grande homem ou uma grande mulher de Deus. Josias tinha 8 anos quando começou a reinar e cresceu sem se desviar nem para a direita nem para a esquerda dos caminhos do Senhor. E se tornou um adulto de grande relevância para o seu povo.

Conclusão: Que idade você tem?
Deus o chama para ser sal e luz, para mudar a história da sua casa e da sua nação, para fazer de você um grande líder de êxito e de excelência, independente do fato de você ter 5, 10, 14, 30 ou 70 anos. Você aceita?
Atividade: O segredo do êxito se resume em apenas duas palavrinhas. Vamos colori-las e colocar bastante brilho nelas, certo! (usar lápis de cor e disponibilizar cola, purpurina ou gliter para realçar as palavras)
OBEDIÊNCIA e FIDELIDADE
Apelo e Oração Final: O mundo precisa de pessoas que façam a diferença, de pessoas que sejam o sal da terra para transmitir o gosto pela vida que só em Jesus podemos encontrar. Você é essa pessoa. Convide a Jesus para entrar na sua vida e você fará a diferença no mundo porque Ele te transformará em sal da terra.
Ore confirmando Jesus como Senhor e Salvador das crianças e encerre agradecendo pelo zelo e fidelidade de Deus conosco.
Lanche (opcional): Compartilhe um lanche com as crianças. Incentive a cada um estar partilhando o pão a cada semana e com isso semear em seu celeiro.







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CHÁ DAS MULHERES-NA SEDE DO MINISTÉRIO BRASIL NOVO-SEDE 31/05/2014

RAQUEL, EDIFICADORA DA CASA DE ISRAEL Rute 4.11 1° parte (publicado)

Raquel é também um exemplo de alguém com expectativa de crescer. E ela realmente poderia se encher de esperanças: a escolha de Jacó de trabalhar sete anos para se casar com ela (visto que a amava) representa mais do que sua oração por um marido. Isso lhe chega como uma chamada para edificar algo especial e de valor eterno ? os filhos de Raquel estariam entre os doze homens, que formariam as doze famílias constituintes das doze tribos de Israel. Mas, a espera de Raquel é, acima de tudo, uma espera de melhora, uma vez que a novidade inicial de pastorear um rebanho, de ter conquistado a confiança de seu pai, com o passar dos anos, transformou-se em tédio, em dias de espera por algo novo a acontecer, em que se pode arriscar dizer que Raquel estaria até mesmo insatisfeita. Ela, como muitos de nós, estava à espera de uma grande mudança, que ocorreria somente em sete anos (tornando-se, por isso, quase intolerável), mas, que havia resolvido (também como acontece conosco) esperar pacientemente, com confiança de que um dia essa resposta chegaria. 

No entanto, não foi isso o que aconteceu. Ao final dos sete anos, em que Raquel finalmente se casaria com Jacó, seu pai, em vez de entregá-la a seu noivo, entrega sua irmã Lia em seu lugar (Gen. 29: 21-24). Quando Jacó descobre que fora enganado, o que (por algum motivo) só veio a acontecer na manhã seguinte ao casamento (Gen. 29: 25), Jacó terá de concordar em trabalhar mais sete anos por Raquel (Gen. 29: 27). Mas, esse não é o ponto. Primeiramente, observamos a influência do “macro ambiente” nas vidas de Jacó e Raquel. Labão não oferecera Raquel a Jacó porque, primeiramente, era costume casar a filha mais velha e (portanto) Lia deveria ser-lhe entregue. Assim, tanto Jacó quanto Raquel deveriam entender que o macro ambiente impunha situações totalmente fora de seu controle, mas que seriam as que mais afetariam as suas vidas. Depois, é necessário examinar a atitude de Raquel, de alguém que, em vez de se revoltar contra seu pai ou sua irmã, ameaçar fugir de casa, incitar Jacó contra a sua família, ou maldizer Deus, incorrendo em rebeldia, fez jus ao significado hebraico de seu nome, “ovelha”, permanecendo em sujeição e obediência e esperando pelo agir de Deus. Talvez seja um pouco diferente  nos dias de hoje a maneira de se pensar, mas a mulher não precisa esquecer da sua condição feminina, pois quando no inicio de meu casamento meu esposo me chama de uma forma carinhosa, hoje ele  minimizou o nome e me chama de "Pi". não devemos rejeitar a ajuda do homem, claro que se eles podem conduzir caixas de tomate coisas de muito peso eu prefiro, pois somos mais delicadas e precisamos de carinhos. Isso nos faz lembrar também da nossa própria condição, quando chegamos ao ponto em que as coisas deveriam começar a acontecer, em que deveríamos começar a gerar e que, em vez disso, percebemos que falhamos, que não conseguimos suprir as necessidades para as quais fomos designados principalmente como mulheres. De repente, nada de gerar, nem frutificar e nos sentimos fracassados como pessoas, como profissionais e ministerialmente. Sentimo-nos estéreis. E tudo realmente poderia estar perdido, não fosse pelo nosso Deus, que, assim como atentou para o sofrimento de Raquel e lhe concedeu um primeiro filho (Gen. 30: 22, 23), “tirando-lhe a vergonha” (Gen. 30: 23) e preparando o grande salvamento para o povo hebreu ? uma vez que esse filho, José, seria vendido ao Egito 
É comum termos a impressão de que a história é escrita por pessoas extremamente especiais. Convencemo-nos de que Deus somente inclui em seus projetos os fortes, capacitados, habilidosos, perfeitos, os aclamados como heróis. No entanto, pego-me, por vezes, imaginando como é para Deus ter de contar conosco. Já me perguntei como é para Deus ter de contar comigo, ter de contar com os seres humanos, que Ele sabe serem imperfeitos, sendo Ele próprio santo, perfeito. Fico imaginando o tamanho da paciência de Deus, dependendo de pessoas, quando elas são tão falhas. Deus, perfeito, olhando para nós e dizendo: “É, terá de ser com ele mesmo!”. No nosso caso, somos diferentes. Eu mesmo olho para situações da minha vida, para coisas que vivi, coisas da minha história e que, se fosse Deus, diria: “Você, suba: acabou o seu tempo na terra.” Mas, Deus não é assim. Deus olha para as pessoas (que são volúveis, indecisas, inconstantes, orgulhosas, incrédulas, interesseiras, egoístas, resistentes, desapontam-se com facilidade, desistem com rapidez e são até mesmo irreverentes) e sempre acha que pode contar com elas. Deus não desiste! Ele é paciente, ponderado, compassivo, bondoso, misericordioso, perdoador - graças a Deus! 
De fato, muitos capítulos da história foram escritos por pessoas comuns, que não possuíam nada de heroico em seu perfil. Essas pessoas eram parecidas conosco. Eram pessoas que enfrentavam seus fantasmas, administravam suas crises, sofriam com a sua condição, deparavam-se, dia após dia, com as suas fragilidades, seus conflitos emocionais e suas debilidades sociais: gente de carne e osso, como eu ou você. Essas pessoas também tinham contas a pagar, precisavam trabalhar, tinham problemas financeiros e tinham uma família (daí não é necessário dizer mais nada); e, se as denominamos “heroínas” porque diziam, “Venho em nome do Senhor”, também, sabemos que outros de seus comentários incluíam, “Senhor, mata-me e recebe logo o meu espírito!”. Talvez, o que as diferencie seja o fato de que creram em seu chamado, apegaram-se às promessas, cumpriram seus propósito na terra, apesar de si mesmas. Essas pessoas reconheceram os seus limites ? muitas vezes a duras penas, caindo e levantando, batalhando e lutando ?, mas, porque creram em Deus, fizeram aquilo que era necessário para cumprir os Seus desígnios para suas vidas; tal como aconteceu com a personagem de hoje, de que trata o capítulo quarto do Livro de Rute. No versículo 11 desse capítulo, lemos o seguinte: E todo o povo que estava na porta, e os anciãos, disseram: Somos testemunhas; o SENHOR faça a esta mulher, que entra na tua casa, como a Raquel e como a Lia, que ambas edificaram a casa de Israel. A passagem trata da ocasião em que Boaz, tendo a intenção de se casar com Rute, consulta os anciãos da cidade (para que lhe dêem a sua aprovação) e eles se demonstram favoráveis, abençoando o seu casamento e desejando que Rute lhe seja como esposa o mesmo que Raquel havia sido a Israel, “uma edificadora de sua casa”. Ao lermos essa passagem, de Raquel sendo lembrada como alguém que “edificou a casa de Israel”, tendemos a crer que Raquel era uma mulher “super-poderosa”. Mas, veremos que não é esse o caso; que Raquel era uma moça como qualquer outra, cuja vida se tornou extraordinária apenas por permitir que Deus a “usasse” com poder. A história de Raquel tem início com a história dos “patriarcas da fé”, que é mais ou menos a seguinte: Deus escolhe um homem no desejo de criar um povo para Si. O nome desse homem é Abrão, que reside na cidade de Ur, do povoado caldeu. O chamado de Abraão (como mais tarde passou a se chamar) exige uma renúncia, ele larga tudo rumo a uma “terra prometida” que jamais conhece, vive como peregrino, e os seus descendentes e que vivem a promessa. Deus lhe diz: “Multiplicarei a sua descendência como as estrelas do céu. De ti farei uma grande nação”. Abraão e Sara, sua mulher, têm um filho chamado Isaque. Isaque tem dois filhos, Esaú e Jacó, e a história de Raquel será contada a partir da (conturbada) história de Jacó, num momento em que é obrigado a fugir do lugar onde vive, procurando apoio na casa de seu tio Labão e passando a saber de sua existência, visto ser sua prima. O capítulo 29 do Livro de Gênesis relata os detalhes desse encontro, nos versículos 10 a 20: E aconteceu que, vendo a Raquel, filha de Labão, irmão de sua mãe, e as ovelhas de Labão, irmão de sua mãe, chegou Jacó, e revolveu a pedra de sobre a boca do poço e deu de beber às ovelhas de Labão, irmão de sua mãe. E Jacó beijou a Raquel, e levantou a sua voz e chorou. E Jacó anunciou a Raquel que era irmão de seu pai, e que era filho de Rebeca; então ela correu, e o anunciou a seu pai. E aconteceu que, ouvindo Labão as novas de Jacó, filho de sua irmã, correu-lhe ao encontro, e abraçou-o, e beijou-o, e levou-o à sua casa; e ele contou a Labão todas estas coisas. Então Labão disse-lhe: Verdadeiramente és tu o meu osso e a minha carne. E ficou com ele um mês inteiro. Depois disse Labão a Jacó: Porque tu és meu irmão, hás de servir-me de graça? Declara-me qual será o teu salário. E Labão tinha duas filhas; o nome da mais velha era Lia, e o nome da menor Raquel. Lia tinha olhos tenros, mas Raquel era de formoso semblante e formosa à vista. E Jacó amava a Raquel, e disse: Sete anos te servirei por Raquel, tua filha menor. Então disse Labão: Melhor é que eu a dê a ti, do que eu a dê a outro homem; fica comigo. Assim serviu Jacó sete anos por Raquel; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a amava. 

2° parte (n~pub)
O verso anterior, de número 9, diz algo interessante: Raquel era pastora. Por conseguinte, Raquel era alguém que trabalhava incansavelmente, não apenas vigiando as ovelhas, mas, dando-lhes água, encontrando os melhores pastos, cuidando de seus ferimentos e até mesmo enfrentando situações de perigo (tais como Davi relata sobre ursos, leões e outros animais perigosos) para protegê-las. Quando alguém trabalha bastante assim, esse alguém demonstra que está pronto, que está à disposição, que tem desejo não de um emprego, mas de trabalhar. E uma pessoa assim vira alvo de Deus. Deus procura pessoas dispostas a trabalhar. Deus não quer pessoas encostadas. Deus não procura pessoas preguiçosas. Deus procura pessoas dispostas a se envolver, a pagar um preço. Talvez, esse  
Raquel é também um exemplo de alguém com expectativa de crescer. E ela realmente poderia se encher de esperanças: a escolha de Jacó de trabalhar sete anos para se casar com ela (visto que a amava) representa mais do que sua oração por um marido. Isso lhe chega como uma chamada para edificar algo especial e de valor eterno ? os filhos de Raquel estariam entre os doze homens, que formariam as doze famílias constituintes das doze tribos de Israel. Mas, a espera de Raquel é, acima de tudo, uma espera de melhora, uma vez que a novidade inicial de pastorear um rebanho, de ter conquistado a confiança de seu pai, com o passar dos anos, transformou-se em tédio, em dias de espera por algo novo a acontecer, em que se pode arriscar dizer que Raquel estaria até mesmo insatisfeita. Ela, como muitos de nós, estava à espera de uma grande mudança, que ocorreria somente em sete anos (tornando-se, por isso, quase intolerável), mas, que havia resolvido (também como acontece conosco) esperar pacientemente, com confiança de que um dia essa resposta chegaria. 


No entanto, não foi isso o que aconteceu. Ao final dos sete anos, em que Raquel finalmente se casaria com Jacó, seu pai, em vez de entregá-la a seu noivo, entrega sua irmã Lia em seu lugar (Gen. 29: 21-24). Quando Jacó descobre que fora enganado, o que (por algum motivo) só veio a acontecer na manhã seguinte ao casamento (Gen. 29: 25), Jacó terá de concordar em trabalhar mais sete anos por Raquel (Gen. 29: 27). Mas, esse não é o ponto. Primeiramente, observamos a influência do “macro ambiente” nas vidas de Jacó e Raquel. Labão não oferecera Raquel a Jacó porque, primeiramente, era costume casar a filha mais velha e (portanto) Lia deveria ser-lhe entregue. Assim, tanto Jacó quanto Raquel deveriam entender que o macro ambiente impunha situações totalmente fora de seu controle, mas que seriam as que mais afetariam as suas vidas. Depois, é necessário examinar a atitude de Raquel, de alguém que, em vez de se revoltar contra seu pai ou sua irmã, ameaçar fugir de casa, incitar Jacó contra a sua família, ou maldizer Deus, incorrendo em rebeldia, fez jus ao significado hebraico de seu nome, “ovelha”, permanecendo em sujeição e obediência e esperando pelo agir de Deus. 

De fato, não seria nada fácil o que aguardaria Raquel desse tempo em diante. Olhando para a história de Raquel, penso na expressão “Não dá para piorar mais”. Depois de tudo o que sofrera, ao ser finalmente entregue ao amado (em cumprimento aos demais sete anos que Jacó trabalharia) teve de dividi-lo com a irmã. (Nesse momento, a provavelmente a própria Raquel deve ter pensado que não haveria como as coisas piorarem mais). Não obstante a tamanho infortúnio ? haveria, de fato, como as coisas piorarem no que pode ser descrito como uma “seqüência de golpes” atingindo a vida de Raquel ?, o versículo 31 (do mesmo capítulo 29) dá conta de que Lia era fértil e Raquel, estéril. Desse modo, além da tristeza e frustração de não poder dar filhos a seu marido (mesmo sabendo que ele a amava), Raquel teria de suportar a alegria da fertilidade da irmã que, até o final do capítulo 29, no verso 35, já havia dado quatro filhos a Jacó. E Raquel, então, peca. O primeiro versículo do capítulo 30 relata que Raquel teve inveja de sua irmã e recebeu o furor de seu marido (Gen. 30: 2), pois, em um momento de desespero, em que até mesmo oferecera sua serva a ele para que tivesse filhos por meio dela (Gen. 30: 3 em diante), deixa expressar sua angústia, ao que recebe uma reprimenda. 

Mas, José tornar-se-ia o segundo homem mais importante dessa nação e responsável pela sobrevivência de seu povo ?, Deus não se esquecerá daqueles que confiam Nele, daqueles que O buscam, daqueles que acreditam. Ele tem o tempo certo para tudo e você, certamente, começará a gerar. Quando você cumpre as etapas, espera o tempo certo, não força uma situação, não força o coração de Deus, você está gerando a resposta. E quando Deus vem é para honrá-lo, para mudar os seus dias! 

Lembre-se do final da história de Raquel, de que Deus se lembrou dela; de que era uma moça comum, que queria mostrar ao mundo que dava para confiar em Deus. Ela queria que as pessoas olhassem para ela e dissessem: “O Deus dela é maravilhoso, o Deus dela é poderoso”. Ela passou pelo que passou, mas a sua história mudou. Houve um momento em que a maré virou e hoje é evidente para quem quer que seja que o Deus de Raquel está vivo e é real. Essa era a sua motivação; essa era a sua intenção; e deverá ser a sua própria. Vale a pena confiar em Deus. Vale a pena esperar Nele. Por piores que sejam os seus sentimentos, por mais difícil que seja o que Deus lhe pedir, por mais complexo que seja esperar o tempo divino, faça aquilo que Deus lhe pede. Vai chegar um tempo em que as coisas começarão a mudar. Vai chegar um tempo em que Deus se lembrará de você. E quando as atenções de Deus se voltam para a sua vida, é o momento em que verdadeiramente a sua sorte será mudada. 

Deus o abençoe,









seja um método divino, uma vez que, ao lermos a Bíblia, nunca encontraremos histórias de desocupados. Raquel foi escolhida justamente por seu trabalho.

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